A você que nos acompanha, um forte abraço, neste post quero falar dos destaques positivos e negativos de cada equipe, e desde já peço perdão pois no último GP da Alemanha não elaborei uma análise, mas isso não se repetirá ok amigos!? Vamos nessa passar o que cada equipe fez neste último GP.
Mercedes - Nos treinos estiveram rápidos, mas na classificação ficou uma ponta de frustração pois ambos foram superados por Max Verstappen o pole, na corrida o ritmo de Hamilton foi forte e contou com uma ousada tática da equipe para a vitória, já Bottas não teve grande sorte na corrida pois na largada tocou com seu companheiro (HAM) e depois com Leclerc danificando o bico dianteiro, após queda de rendimento a solução foi o pit stop caindo pra último e numa recuperação chegou em P8 (tomando +1 volta dos ponteiros) mesmo a equipe simulando a chegada dele em P6. O finlandês caiu nas últimas corridas e já foi superado no mundial de pilotos por Verstappen, se recuperaram em partes na Hungria após um trágico GP da Alemanha em casa.
Ferrari - Foram aquém da disputa pela vitória, não eram favoritos e ao menos se mostraram capazes disto durante o final de semana, chegaram a ficar mais +1.04min dos ponteiros HAM e VER, ficaram "confortáveis" em P3 e P4 no final da corrida. Aliás, Leclerc ficou a corrida toda em P3 mas no final da prova foi superado por Vettel que foi ao pódio, em pistas de baixa e o rendimento com pneus mais duros acabam tornando o rendimento do carro abaixo, e ainda mais o modelo SF90 que é muito arisco pois existe muita potência vinda do motor, e o carro não consegue ser "domado" em curvas igual os rivais Mercedes e Red Bull. As férias serão fundamentais pois as próximas provas (Bélgica e Itália) a equipe em tese é favorita.
Red Bull - A equipe vive os dois lados da moeda com seus pilotos e isso é ruim para a soma de pontos no campeonato, vamos falar do lado bom: Max Verstappen fez sua primeira Pole Position e colocou no bolso os rivais Mercedes e Ferrari na classificação, na corrida a tática não foi ruim mas faltou a percepção dos engenheiros de enxergar além do momento e boa tática da equipe alemã tirou a vitória, mas não é de se lamentar pois os últimos GPs a equipe vem andando bem com Max e quase chegaram a terceira vitória na temporada. Virando o disco pro lado B temos uma situação difícil e melancólica com Pierre Gasly, o piloto francês promovido este ano não consegue o mesmo ritmo de seu companheiro, provas muito abaixo do normal e neste final de semana não foi diferente. Largou em P6 e chegou na mesma posição ficando atrás da McLaren do Sainz, essa segunda metade de campeonato promete muito aos touros.
McLaren - A equipe fez um bom trabalho novamente com seus dois carros que chegaram ao Q3, (NOR P7 e SAI P8) na corrida quem deu o salto foi o espanhol que fez grande trabalho e contou com as quebras e vacilos de Gasly e Bottas pra chegar em P5 e que boa temporada de Carlos Sainz, o jovem Lando Norris não teve a mesma sorte mas foi um bom trabalho estar nos pontos vindo de um GP passado zerado. A equipe é uma das boas surpresas da temporada e se continuarem progredindo assim, o ano que vem será muito promissor e a mudança de pilotos fez SIM e muito a diferença, pilotos jovens, bons, rápidos e o principal: motivados.
Toro Rosso - Uma equipe que voltou a normalidade após um GP da Alemanha com pódio de Kvyat pois o russo largou em P11 e chegou em P15 longe dos pontos, já seu companheiro Alex Albon fez pontos chegando em P10 em mais um grande rendimento do jovem piloto tailandês que mesmo novato tem feito boas exibições. Se a briga pelo 4°Lugar nos construtores é um pouco distante, se tornar a 5° força se torna possível, dependendo da volta as férias.
Renault - Uma das frustrações deste ano facilmente, os franceses tem um carro difícil de entender pois em pistas de alta mesmo com um motor ainda não confiável conseguem boas exibições (ex: Bahrein, Inglaterra, Áustria) e em pistas de baixa e travadas o carro fica distante de um bom rendimento, situação essa na Hungria pois na classificação Riccardo e Hulkenberg ficaram fora do Q3 com o australiano saindo já no Q1 em P18, na corrida foram vítimas do rendimento péssimo do carro nem aos pontos chegaram. A incógnita é grande na equipe, mudanças estão acontecendo na área técnica com Alan Prost como um consultor orientador (cargo semelhante ao de Niki Lauda na Mercedes) pois nem os engenheiros sabem qual a perspectiva pros GPs de Bélgica e Itália, esperar a pausa e analisar.
Alfa Romeo - Outra equipe que vive os dois lados da moeda com seus pilotos, de um lado o já veterano Kimi Raikkonen soma pontos pra equipe e faz milagres com esse carro da Alfa, chegou ao Q3 e na corrida subiu pra P7 e o considero como um dos melhores do grid esse ano, muito disso pela circunstância de uma equipe média. Já Giovinazzi sentiu o peso da chegada a Fórmula 1, fez apenas 1 ponto em 12 corridas, desempenho ruim que o deixa em situação delicada para uma possível renovação, largou em P14 e chegou em P18 (penúltimo) atrás da Williams de Russell, muito pouco pra um piloto que já foi de testes da Ferrari anteriormente...
Haas - Nos treinos um rendimento ate bom tendo Romain Grosjean no Q3 em P9, porém tudo não passou de ilusão com o francês abandonando a prova, já seu companheiro Kevin Magnussen estava em uma situação ruim vindo de P15 e subiu um pouco ficando em P13. Os americanos certamente irão refletir muito o futuro nas férias e mudanças pro ano que vem certamente até a Itália serão reveladas pra 2020, mas o presente é a boa possibilidade de pontos na Bélgica no retorno.
Racing Point - A equipe tem problemas sérios no carro e os dois pilotos sofrem com isso, na classificação ficaram no Q1 (PER P17 e STR P19), na corrida o mexicano Perez ficou na porta dos pontos em P11 e uma pena pois estava fazendo uma boa corrida naquilo que era possível. Já Stroll não rende nessa dificuldade e lembra muito o piloto pouco produtivo da Williams, ficou em P17 e mostra que está ali pelo forte apoio financeiro e também porque a equipe tem seu pai (Lawrence Stroll) como dono. Falta uma grande resposta e pode ser num circuito em que a antiga Force Índia teve seu primeiro pódio exatamente na Bélgica.
Williams - Após seu primeiro ponto na Alemanha com Robert Kubica vinda de punições a outros carros, era curtir o momento pois uma semana após o polonês ficou na última posição tomando +3 voltas dos ponteiros, já George Russell foi um dos melhores do final de semana tendo um excelente rendimento na classificação chegando a ficar em P9, mas no final ficou no Q1 por detalhe e isso já é pra comemorar, Russell não tem pontos mas é um dos futuros talentos que a F1 tem neste ano e seu resultado na Hungria chegando em P16 a frente de Alfa Romeo (GIO), e uma Racing Point (STR) mostra que se tivesse condições o inglês já teria feito mais.
Esta foi a análise do GP da Hungria, a Fórmula 1 está de férias mas o Grande Corrida não, em breve mais posts sobre a temporada 2019 e muitas novidades vem aí. Forte abraço e até mais!
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